Mercado imobiliário segue aquecido em Salvador
O mercado imobiliário de Salvador chega em 2020 embalado pelos bons resultados do último trimestre de 2019. Segundo o presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), Cláudio Cunha, o segmento de lançamentos fechou 2019 com crescimento de 10% comparado a 2018. Foram 6.909 unidades lançadas, contra 4.790 no ano passado. Neste ano, o setor voltou a crescer e já registra no primeiro trimestre crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior e com um crescimento de 17% nas vendas.
“O ambiente de negócios e o nível de confiança aliado à redução das taxas de juros, controle da inflação e novas linhas de financiamento trouxeram otimismo, permitindo planejamento mais agressivo para novos lançamentos”, afirma Claúdio. Segundo ele, quem adquire um imóvel em Salvador tem motivos de sobra para não se arrepender. “Viver na cidade é descobrir e conhecer a história do Brasil, onde o País começou. Uma região com muitos atrativos que guarda tesouros históricos, igrejas seculares, mais de 50 quilômetros (km) de praia com águas mornas. Salvador se destaca pela sua luminosidade, clima, religiosidade, cultura, museus, gastronomia, música, suas tradicionais festas de largo e o principal: o povo”, enfatiza o presidente da Ademi-BA.
Ele ainda alega que, por causa do crescimento, a cidade tem atraído investimentos. O Plano Diretor, sancionado em julho de 2016, criou novas oportunidades de negócios, a infraestrutura da cidade é moderna, a orla foi toda revitalizada, foram investidos mais de R$ 10 bilhões em mobilidade urbana, novas vias, metrô, Bus Rapid Transit (BRT) – termo em inglês utilizado para sistemas de transporte urbano com ônibus –, também um sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e um novo Centro de Convenções, o Antonio Carlos Magalhães.
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“São bairros consolidados, que possuem vida própria, com serviços, escolas, clínicas, hospitais, colégios, faculdades, centros comerciais e, por isso, tornaram-se alvos de novos lançamentos imobiliários. Temos também regiões em desenvolvimento que foram beneficiadas com a abertura de novas vias, com a chegada do metrô e das estações de BRT”, comenta ele.
Expectativa
“Vínhamos de um momento de retomada crescente e de novos lançamentos. A pandemia nos trouxe uma nova realidade e uma insegurança no primeiro momento: o enfrentamento do desconhecido”, ressalta. Ainda segundo ele, toda a economia foi atingida e foi necessário para o mercado adequar-se a uma nova realidade.
“Isso acelerou algumas decisões e a tecnologia nos permitiu mudar nossos modelos de negócios e comportamento, influenciando o nosso trabalho. O digital se tornou a principal ferramenta e o momento mostrou que a nossa casa é o lugar mais seguro. Por isso, acreditamos que o setor imobiliário deverá ser um dos menos afetados, uma vez que as pessoas valorizam cada vez mais a sua moradia”, conclui.
Fonte: Estadão imoveis